Recentemente, jornais como o americano Whashington Post e o britânico The Guardian publicaram matérias que apontavam para a morte da guitarra elétrica.

Pois bem, a Fender, gigante do setor de instrumentos musicais, encomendou um estudo pra saber se os guitarristas estão mesmo em extinção. Para surpresa de muitos, não da empresa, o mercado vem sofrendo mutações que não representam o fim desse instrumento.

O estudo, conduzido pela empresa de pesquisa Egg Strategy e pelo neurocientista e músico Daniel Levitin, indicou que há uma diversificação no público, ou seja, tem mais mulheres se tornando guitarristas. E elas são muitas: 50% dos compradores de guitarras hoje são do sexo feminino. E tem mais: as vendas de instrumentos e de seus equipamentos relacionados aumentaram 8,9% em 2017 em relação ao ano anterior.

E a diversificação não se limita ao gênero, a empresa descobriu que tanto os afro-americanos quanto os hispânicos representam agora uma parcela significativa dos novos músicos. A primeira representa 19% dos iniciantes, enquanto a segunda chega na casa dos 25%. Os dados mostram ainda que 6 em cada 10 novos guitarristas compram o instrumentos somente para se divertir.

Os heróis dessa nova safra dos proprietários de uma guitarra também são outros. A Fender descobriu que um dos músicos que mais influenciam os iniciantes é o britânico Ed Sheeran, que possui dotes musicais bem distantes de lendas da guitarra, como Jimi Hendrix, por exemplo.