O maior ritmista do cancioneiro popular brasileiro, José Gomes Filho teve alguns apelidos antes de adotar aquele que o tornou famoso.
Nascido em Alagoa Grande, na Paraíba, no dia 31 de agosto de 1919, virou Zé Jack; em seguida Jack do Pandeiro; para ao final ser imortalizado como Jackson do Pandeiro!
Herdou o amor pela música de sua mãe, Flora Mourão, que era cantora e folclorista. Aos 07 anos, começou tocando zabumba para acompanhá-la nos cocos - dança popular nordestina!
O ano de 1953 marcou a virada em sua carreira. Jackson, que já era querido do público e ocupava o horário nobre do rádio, apresentou no Carnaval de Recife um coco de Rosil Cavalcanti, chamado "Sebastiana". A música esteve no seu primeiro disco, e dividiu o sucesso com o rojão "Forró em Limoeiro”!
Sua carreira artística seguiu crescendo e o compositor começou a trabalhar na Rádio Nacional. Gravou composições de sucesso como “O Canto da Ema”, de João do Vale e "Chiclete com banana", de Gordurinha e Almira Castilho, em 1959!
Com a Bossa Nova e o fim de seu programa na rádio Globo, Jackson caiu em uma espécie de esquecimento até que o movimento tropicalista ganhou força. Gal Costa, Gilberto Gil e os músicos dos Novos Baianos eram fãs do cantor e regravaram alguns de seus maiores sucessos!
O mestre Jackson do Pandeiro partiu no ano de 1981, deixando um legado fundamental para a cultura brasileira, sendo apontado ao lado de Luiz Gonzaga como os maiores pilares da música nordestina!
Salve, Jackson do Pandeiro!